A MINING BRIDGE
associa os seus serviços aos objectivos de desenvolvimento sustentável.
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Com cerca de 500 projectos mineiros registados, a África do Sul oferece muitas oportunidades de negócios neste sector.
Dada a dotação de recursos naturais da África do Sul e uma indústria mineira bem estabelecida, há uma série de oportunidades que vão desde o desenvolvimento de depósitos de recursos até à produção e beneficiação ao longo da cadeia de valor.
O ouro, o diamante e os Metais do Grupo da Platina destacam-se na montra das oportunidades de negócios. As autoridades promovem investimentos no comércio de ouro para atrair turistas. O país apresenta as mais valiosas reservas totais do mundo.
A produção mineira na África do Sul atingiu, em 2022, um máximo histórico de 1,18 biliões de rands, impulsionando o PIB do país, as exportações e as receitas. Contudo, a concretização de todo o potencial da indústria extractiva é um grande desafio.
Com uma contribuição de 8% para o PIB da África do Sul, o sector mineiro está longe do das finanças que representa 20%.
Apesar deste modesto lugar na economia, em 2018, o país exportou ouro no valor estimado em 35 mil milhões de rands.
No passado, a mineração elevou uma economia predominantemente rural para outra industrializada. Municípios, hospitais, bolsas de valores, faculdades e outras instituições foram desenvolvidos em regiões longe das concentrações urbanas. Kimberley, Joanesburgo e outras cidades dão visibilidade ao desenvolvimento económico baseado na indústria extractiva marcado pelo acolhimento de muitos trabalhadores de países vizinhos. Estradas,
caminhos-de-ferro e outras infra-estruturas financiadas pela mineração estenderam-se a alguns países da região.
Para obtenção do Direito Mineiro sobre uma determinada área, a entidade interessada deve solicitar permissão ao Departamento de Recursos Minerais e Energia. O prazo de vigência não pode exceder o período de 30 anos. Este direito é concedido quando o mineiro pode ser extraído de forma otimizada, em conformidade com a Lei de Desenvolvimento de Recursos Minerais e Petrolíferos de 2002 e alinhada com a Carta Mineira. Em termos práticos, o requerente do Direito Mineiro faz inscrição on-line e o pagamento da respectiva taxa (não reembolsável), solicitando a autorização ambiental.
Algumas universidades sul-africanas posicionam-se no top 10 em África, em relação ao ensino de Engenharia de Minas. Essa classificação produzida pela EduRank baseia-se na análise de 20,1 milhões de citações recebidas por 1,83 milhões de publicações académicas feitas por 1.104 universidades do continente. A Universidade de Witwatersrand, está em primeiro lugar em África, sendo a décima ao nível global. Seguem-se as Universidade de Pretória, a Universidade da Cidade do Cabo e a Universidade de Joanesburgo. Entre as 10 instituições académicas mais bem posicionadas no continente constam também a Universidade de KwaZulu-Natal e a Universidade do Noroeste, segundo dados fornecidos a meio do ano passado.
Apesar do vasto conhecimento geológico sobre o território, mantém-se a possibilidade de novas descobertas na África do Sul ainda. Em 2021, foram descobertas ocorrências de quartzo, na província de KwaZulu-Natal. Um pastor de gado descobriu pedras que pareciam ser diamantes. No entanto, vários testes revelaram tratar-se de cristais de quartzo, um mineral de valor inferior. Este episódio levou o Conselho de Geociências a considerar a hipótese de realizar estudos para descobrir eventuais ocorrências de outros minerais na área. A região do Cabo Setentrional é designada como tendo uma grande quantidade de cobre por ser descoberto.
África do Sul é uma extensão territorial de 1.221.037 km2 localizado no extremo sul do continente africano, entre os oceanos Atlântico e Índico. O país faz fronteira com a Namíbia, Botswana, Zimbábue, ao norte, com Moçambique e Essuatíni, a leste, e cerca o Lesoto, um enclave.
A África do Sul está classificada em 40º lugar em riqueza total, tornando-se o segundo país mais rico de África. Com uma riqueza privada de 651 mil milhões de dólares, o país tem a população mais rica da África, seguido pelo Egipto com 307 mil milhões de dólares e pela Nigéria com 228 mil milhões de dólares. Tal como Angola, a África do Sul faz parte do bloco económico integrado por 14 Estados membros da Comunidade para o Desenvolvimento da África Austral (SADC). É membro do G20, um fórum inter-governamental onde são abordadas questões relacionadas com a economia global, como a estabilidade financeira internacional, a mitigação das alterações climáticas e o desenvolvimento sustentável. Desde 2010, a África do Sul é membro do BRICS, uma organização independente que procura promover a cooperação económica entre os Estados integrantes e aumentar a sua influência no mundo.