associa os seus serviços aos objectivos de desenvolvimento sustentável.
Por sua vez, o ministro disse que “em breve, haverá resultados de outros minerais, como a produção de ouro
”.A Rio Tinto também participa dos projectos de prospecção e exploração de diamantes em Angola onde espera implementar uma mina, no Chiri, na província da Lunda Sul, no corrente ano, no âmbito de um contrato de investimento assinado em Outubro de 2021, em Lisboa.
A empresa mineira declara estar comprometida com o desenvolvimento sustentável. “Reconhecemos a nossa responsabilidade de extrair todo o valor dos materiais que fornecemos, ao mesmo tempo que encontramos, continuamente, formas de mitigar os impactos nas pessoas e no ambiente”, lê-se no website da companhia.
A De Beers vai proceder à transição de operações a céu aberto para subterrâneas na mina Jwaneng, no Botsuana, de acordo com um comunicado da companhia divulgado em Janeiro do corrente ano.
A decisão, que implica um investimento de 1 bilião de dólares, visa prolongar a vida produtiva de Jwaneng, a mina mais rica do mundo, em termos de valor de diamantes.
“A oferta global de diamantes naturais está a cair, por isso avançar com o projecto subterrâneo de Jwaneng cria um novo valor para os investidores”, disse o Chefe Executivo da De Beers, Al CookO plano da transição vem sendo abordada desde 2010 com a perspectiva de um investimento adicional para manter a mina em funcionamento por 11 anos a partir de 2024.
Jwaneng contribui com quase metade dos quilates que a De Beers produz anualmente. Prevê-se que os trabalhos iniciais no subsolo de Jwaneng começem em Maio.
A mina é conhecida pelo facto de os seus sistemas ambientais serem certificados por auditores terceirizados e independentes, em conformidade com a norma do sistema de gestão ambiental ISO 140011.
Um projecto para exploração de ouro na província angolana de Cabinda foi inaugurado em Outubro de 2023, pelo ministro angolano dos Recursos Minerais Petróleo e Gás, Diamantino Azevedo.
A Sociedade Mineira de Lufo é a responsável do projecto aurífero cuja extensão é de 375.01 Km2 e possui 15 mil mudas de árvores de 18 espécies para o reflorestamento. A exploração de ouro será feita sob monitoramento de parâmetros físico-químico das águas fluviais. Estima-se que o projecto de depósitos secundário terá uma produção anual de 3 900 onças.
A família Sindane, na província sul-africana de Mpumalanga, perdeu a favor do grupo mineiro Exxaro as terras que reivindicava, numa batalha que perdurou vários anos.
A Exxaro obteve o direito de mineração em 2013 e negociou com 32 famílias o seu reassentamento, uma vez que estariam expostos a perigosas actividades mineiras que efectariam a sua saúde e segurança. O Centro de Recursos Legais representou as famílias visadas nas negociações.
De acordo com o editor de companhias e mercados do Business Day, Kabelo Khumalo, a empresa construiu a Phumulani Agri-Village, uma área de 246 hectares de terreno residencial e um terreno agrícola de 166 hectares para reassentar as famílias.
As famílias realocaram-se em 2019, tendo apenas os Sindane recusado a deslocalização. Exxaro disse ao tribunal que o patriarca da família Sindane, Frans, assinou o acordo de reassentamento em 2014 na presença de testemunhas, que incluíam a sua esposa. Frans morreu em 2019.
Os restantes membros da sua família disseram que não podiam mudar-se porque Frans tinha lançado um pedido de reivindicação de terras para 2021 sob os auspícios da Lei dos Inquilinos Trabalhistas, que permite aos inquilinos trabalhistas reivindicar as terras onde viveram em troca do seu trabalho. Eles alegaram que a reclamação não foi processada até o momento.
A propriedade rica em carvão está situada a 100 metros de uma área de mineração agora administrada pela Exxaro Coal.
O maior projecto diamantífero em Angola, com um investimento de 635 milhões de dólares, foi inaugurado no dia 27 de Novembro de 2023, na província da Lunda Sul.
Descoberta em Novembro de 2013 pela Sociedade Mineira de Catoca, a mina de Luele (Luaxe) tem um potencial de produção de 628 milhões de quilates. Estudos preliminares do potencial geológico indicam que o kimberlito Luele terá uma vida útil de 60 anos.
O projecto conta com uma participação de 50,5% da Sociedade Mineira de Catoca. O resto das participações repartem-se por 25% da empresa diamantífera estatal angolana Endiama, 19,5%, da Falcon, 4,0% da Reform e 1% do Instituto Geológico de Angola.